A série The Witcher da Netflix terá seu próprio visual de fantasia e não reproduzirá a aparência dos jogos da série, conforme esclarecido pela produtora Lauren Schmidt Hissrich.

Em entrevista à revista Première (via CBR.com), o designer de produção Andrew Laws e a produtora Lauren Schmidt Hissrich explicaram que tentar reproduzir a estética dos jogos não seria algo sensato, uma vez que isso dependeria de um volume grande de computação gráfica de alto padrão. Ao invés disso, a via escolhida por eles foi a do realismo, evitando o excesso de cenas filmadas sobre o fundo verde e inseridas posteriormente em cenários de computação gráfica.

“Se você criar um excelente CGI em uma cena, precisará manter o mesmo nível de qualidade para todas as outras”, disse Laws.

“Eu não quero ver o ator na frente de uma tela verde, conversando com uma bola verde. Queríamos algo real, mesmo durante as sequências de luta”, explicou o designer . Esse sentimento foi ecoado por Hissrich, que afirmou que a série não depende muito de computação gráfica para entregar o mundo de fantasia fantástico de The Witcher. “Era importante que a série tivesse um estilo autêntico”, explicou ela. “Um excelente videogame já existe e eu realmente não queria que nossa série parecesse com ele”.

Apesar disso, a versão de The Witcher da Netflix não terá jeito de produção de baixo orçamento. Pelo contrário, trata-se de uma grande produção. “Não somos primos pobres de O Senhor dos Anéis ou de Game of Thrones”, assegurou Laws. “A Netflix nos deu muito trabalho! Filmamos cenas gigantes e atribuímos à nossa série um valor de produção digno da tela grande”.

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A série The Witcher da Netflix será protagonizada por Henry Cavill no papel Geralt de Rivia, e terá Anya Chalotra como Yennefer de Vengerberg, Freya Allan como Ciri e Joey Batey como Jaskier. A estreia será no final do ano.