O CEO da Take-Two está prevendo que a Sony e Microsoft lancem atualizações de console de meia geração, como um PS5 Pro, em um futuro próximo.

Perguntado sobre o assunto pelo site GamesIdustry.biz, Zelnick respondeu que “provavelmente teremos” atualizações de meia geração e estas “não afetaram muito os negócios” na geração passada.

A Sony foi a primeira a lançar uma atualização intermediária na geração passada com o PlayStation 4 Pro em 2016. Quase um ano depois, a Microsoft introduziu o Xbox One X com o mesmo objetivo de incrementar o hardware para um padrão capaz de rodar jogos em resolução 4K. Já a Nintendo, que corre por fora e não compete em tecnologia com a Sony e Microsoft, optou por não incrementar o poder de processamento do Switch, mas lançou o modelo com tela OLED como sua proposta de meia geração.

Embora a Sony e a Microsoft não tenham comentado sobre o assunto até o momento, é possível especular sobre as oportunidades que um PS5 Pro ou novo Xbox Series poderiam aproveitar. A mais óbvia delas seria uma atualização de CPU e GPU que permitam os benefícios dos modos “performance” e “qualidade” juntos nos jogos, ou seja, 4K a 60 FPS e, quem sabe, com uso de ray tracing.

Zelnick também se comprometeu a continuar oferecendo suporte ao Switch e aos consoles de última geração por mais algum tempo, mesmo que o cancelamento da versão Switch de Marvel Midnight Suns tenha sido um sinal contrário a esse plano. A Take-Two lançará Lego 2K Drive para o console da Nintendo esta semana e Star Wars Hunters da Zynga para Switch ainda este ano.

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Com um novo console Nintendo supostamente chegando em 2024, Zelnick foi questionado se a empresa continuará a oferecer suporte ao Switch além deste ano e respondeu: “Sim, acho que continuaremos a apoiá-lo”.

Sobre o PS4 e Xbox One, Zelnick diz que o suporte a esses será considerado caso a caso.

“Realmente varia. Obviamente, nossas editoras continuarão a oferecer suporte a plataformas para as quais acreditam haver um público significativo e, se e quando o público diminuir a ponto de não ser econômico fazê-lo, paramos de oferecer suporte às plataformas, mas, em geral, pensamos em apoio contínuo”.