Anunciadas na segunda-feira, as demissões na Bungie atingiram cerca de 100 funcionários, 8% da equipe, de acordo com informações obtidas pela Bloomberg.

O motivo das demissões teria sido anunciado em uma reunião no início de outubro, na qual o CEO Pete Parsons apontou uma queda vertiginosa no público de Destiny 2, que estava 45% menor que o esperado para o atual momento.

Na mesma reunião, a equipe da Bungie foi informada de que a próxima expansão do jogo, The Final Shape, seria adiada de fevereiro de 2024 para junho, para permitir mais tempo de desenvolvimento e garantir mais qualidade, na tentativa de reconquistar os jogadores.

Antes das demissões, a Bungie iniciou um plano de congelamentos de salários e contratações, mas duas semanas depois foi anunciada a decisão de dispensar cerca de 100 funcionários.

Entre os demitidos estão o compositor Michael Salvatori, que trabalhou no primeiro Halo e todos outros jogos da Bungie desde então.

Quando a Sony adquiriu a Bungie em 2022 por US$ 3,6 bilhões, a produtora anunciou que investiria cerca de US$ 1,2 bilhão da aquisição na retenção de funcionários e um plano de recompensas para mantê-los na equipe por um determinado número de anos.

Segundo o jornalista Paul Tassi, da Forbes, há ainda um ponto controverso das demissões envolvendo o direito a ações atreladas a tempo na empresa para alguns funcionários. Esses tinham “ações não adquiridas” da empresa, que seriam convertidas em ações após determinado número de anos, mas em caso de demissão, essas ações revertem para a Bungie.

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Além de continuar dando suporte a Destiny, a Bungie atualmente está trabalhando em Marathon, um novo jogo de serviço ao vivo que será lançado para PC e consoles em data ainda indefinida.