A Sony anunciou que foram vendidas 915 mil unidades do PlayStation VR mundialmente desde o lançamento do acessório em outubro de 2016. O desempenho é melhor que o esperado e está obrigando a empresa a aumentar a produção para atender à demanda.

Embora não se tenha informações oficiais sobre o volume de headsets para PC vendidos, é certo que o PlayStation VR foi, por larga vantagem, a iniciativa mais vem sucedida, comercialmente, em realidade virtual até agora. Em janeiro o fundador da Epic, Tim Sweeney, informou que havia cerca de 500 mil unidades dos headsets Oculus Rift e HTC Vive no mercado, e o aparelho da HTC estava vendendo o dobro do rival da Oculus/Facebook. Os dois headsets de PC foram lançados no começo de 2016, bem antes do PlayStation VR.

É fácil entender os motivos para a grande vantagem da Sony na largada da realidade virtual. Os headsets de PC são mais caros (o Vive custa US$ 799 e o Oculus US$ 599) e ainda exigem PCs de ponta para rodar jogos com gráficos pesados, enquanto o PlayStation VR custa US$ 499 no kit completo, mas precisa apenas de um PlayStation 4 para funcionar e já tem uma oferta de jogos bem superior à dos rivais para PC.

Desenvolvedores para PC têm resistido à ideia de investir na criação de jogos para a realidade virtual, uma vez que a base instalada ainda é muito pequena. Enquanto isso, a Sony criou vários jogos e experiências para o PlayStation 4 e recentemente um possível “killer app”, Resident Evil 7, foi lançado com suporte total ao PlayStation VR.

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Segundo a Sony, já existem mais de 100 experiências de RV disponíveis para o PlayStation VR e mais de 220 novos jogos estão em desenvolvimento, incluindo títulos com grande potencial como Ace Combat 7, Tekken 7 e Gran Turismo Sport.