O grupo de direitos dos animais PETA está pressionando a Ubisoft a remover um minijogo de briga de galos em Far Cry 6.

Embora nenhum animal de verdade tenha sido ferido em Far Cry 6, a filial latina da ONG considera que a representação da rinha de galos glorifica a crueldade da prática real.

“Transformar um esporte sangrento horrível como a briga de galos em uma partida de videogame no estilo Mortal Kombat está muito longe de ser uma inovação real, já que a sociedade de hoje se opõe fortemente a forçar os animais a lutar até a morte”, escreveu a PETA em seu pedido.

“Os galos usados ​​em brigas de galos são dotados de esporas afiadas que rasgam carne e ossos, causando ferimentos agonizantes e fatais. A PETA Latino exorta a Ubisoft a substituir este minijogo repreensível por um que não glorifique a crueldade”.

A PETA tem frequentemente militado pelos direitos dos animais envolvendo os videogames, afirmando que precisa levantar críticas ao meio como uma forma de engajar o público.

Um dos alvos recentes da ONG foi o aparentemente inofensivo Animal Cross: New Horizons da Nintendo, que incentiva os jogadores a coletar insetos e peixes para colocar no museu do jogo.

A organização até publicou seus próprios jogos na web como forma de destacar a questão do mau-trato aos bichos. Em 2008, a PETA lançou uma versão do jogo de culinária Cooking Mama chamado Mama Kills Animals para destacar que os jogos mostravam “pratos feitos de animais mortos”. Em seguida, eles lançaram paródias de jogos populares como Mario Kills Tanooki e Super Tofu Boy.