A Nintendo é mais uma empresa que decidiu interromper a venda de seus produtos na Rússia, após a invasão da Ucrânia pelo país.

Diferente da Sony e Microsoft, que anunciaram a interrupção de suas operações na Rússia como um boicote, a Nintendo parece ter sido forçada a interromper seus negócios. A empresa alega que a “considerável volatilidade em torno da logística de embarque e distribuição de mercadorias físicas” motivou sua decisão de interromper as remessas de hardware e software à Rússia, enquanto a venda de itens digitais pela eShop já estava suspensa desde a semana passada por conta da súbita desvalorização do rublo e a interrupção dos intermediários de pagamento.

A Visa e a Mastercard anunciaram na semana passada que estavam cessando seus negócios na Rússia. O país agora está tentando se adaptar a uma plataforma de pagamentos chinesa, embora esta não seja adotada pela grande maioria das empresas ocidentais.

A Nintendo também anunciou na quarta-feira que adiou Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp, que estava originalmente programado para ser lançado no Nintendo Switch no início de abril, “à luz dos recentes eventos mundiais”. O jogo é um raro título da empresa com tema de guerra, ainda que leve.

Na sexta-feira passada, a Sony cancelou o lançamento russo de Gran Turismo 7 e esta semana confirmou que interrompeu “todos os envios de software e hardware, o lançamento do Gran Turismo 7 e as operações da PlayStation Store na Rússia”.

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A Microsoft também anunciou na semana passada que havia parado de vender produtos e serviços na Rússia. O presidente e vice-presidente da Microsoft, Brad Smith, declarou: “Como o resto do mundo, estamos horrorizados, irritados e entristecidos pelas imagens e notícias vindas da guerra na Ucrânia e condenamos essa invasão injustificada, não provocada e ilegal da Rússia”.