O chefe do Xbox, Phil Spencer, reiterou que a Microsoft pretende manter Call of Duty no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard anunciada no começo da semana.

“Tive boas ligações esta semana com líderes da Sony. Confirmei nossa intenção de honrar todos os acordos existentes após a aquisição da Activision Blizzard e nosso desejo de manter Call of Duty no PlayStation. A Sony é uma parte importante do nosso setor e valorizamos nosso relacionamento”, escreveu Spencer no Twitter na noite desta quinta-feira.

Embora a mensagem de Spencer possa tranquilizar um pouco os fãs de Call of Duty no PlayStation, as informações sobre os planos futuros da Microsoft seguem vagas e deixam abertas várias possibilidades e interpretações.

A situação mais provável é que Call of Duty Warzone, que é um jogo de serviço ao vivo já com base consolidada no PlayStation, não sofra qualquer alteração e continue disponível em todas as plataformas atuais. Já os jogos anuais da série poderiam muito bem ser lançados antecipadamente no Xbox, ou oferecerem alguma vantagem para os clientes da Microsoft, como DLCs exclusivos ou antecipados, desde que, é claro, não haja qualquer acordo já firmado com a Sony.

Se a Microsoft optasse por uma medida mais radical de não lançar novos jogos da série Call of Duty no PlayStation, mantendo apenas Warzone ativo, a Sony perderia a franquia que tem sido a campeã de vendas do PlayStation nos últimos seis anos.

pp_amp_intext | /75894840,171588685/OUTER_SPACE_AMP_02

Continuar lançando Call of Duty no PlayStation enquanto reserva vantagens aos usuários do Xbox, como acesso antecipado, também poderia ser uma estratégia vantajosa para a Microsoft em longo prazo, já que ela poderia usar o jogo de guerra como uma ponte para atrair público novo ao Xbox.

Além de Call of Duty, a Activision tem franquias que fizeram história no PlayStation como Crash Bandicoot e Tony Hawk’s Pro Skater.