Após anunciar a decisão surpreendente de não criar uma sequência ou mesmo DLCs para Baldur’s Gate 3, o chefe do Larian Studios publicou uma nota em suas redes sociais negando haver um relacionamento ruim com a Wizards of the Coast, detentora da marca Baldur’s Gate e do sistema D&D.

Em postagem no X, Swen Vincke, diretor de Baldur’s Gate 3 e líder do Larian Studios, disse que está “lendo os tópicos do Reddit” e se sentiu obrigado a esclarecer a situação.

“A WOTC não é responsável por tomarmos uma direção diferente”, escreveu Vincke. “Pelo contrário, eles realmente fizeram o seu melhor e têm sido um grande licenciante para nós, deixando-nos fazer o que queremos. Isso ocorre porque é o melhor para o Larian”.

A especulação sobre desavenças entre o Larian e a Wizards of the Coast foi embasada em um discurso dado por Vincke na semana passada, durante a GDC, quando ele criticou a ganância de grandes produtoras e editoras, que ele entendia ser o motivo para a onda de demissões na indústria. O mesmo Vincke comentou alguns meses atrás a notícia de demissões na Hasbro, dona da Wizards of the Coast, lamentando que não havia “sobrado quase ninguém” da equipe de D&D com a qual o estúdio trabalhou originalmente para dar vida a BG3.

Apesar do suposto bom relacionamento com a Wizards of the Coast, o Larian Studios está dizendo adeus a Baldur’s Gate para ter total controle sobre suas criações no futuro. Talvez o prestígio alcançado com Baldur’s Gate 3 já seja suficiente para garantir o sucesso do próximo projeto do estúdio, que poderia ser uma sequência de Divinity, a série de RPG original do Larian, embora não haja qualquer comentário oficial por enquanto.

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Baldur’s Gate 3 alavancou o Larian a outro status como desenvolvedor e foi um dos maiores sucessos AAA dos últimos anos. Segundo o estúdio, o jogo já vendeu cerca de 15 milhões de cópias, mais que o dobro de Divinity: Original Sin II, sua produção anterior.