O fundador da Kojima Productions, Hideo Kojima, revelou que é assediado regularmente com propostas “ridiculamente altas” de compra do estúdio, mas tem resistido em nome da independência.
Embora produza jogos grandiosos, de orçamentos altíssimos, a Kojima Productions hoje é um estúdio “indie”, que “não tem afiliações com ninguém”. Mas isso se deve à resistência de Kojima e sua recusa às muitas ofertas que chegam a ele, graças ao desejo de poder decidir seu futuro sem intervenção de terceiros.
“Algumas dessas ofertas são preços ridiculamente altos”, disse Kojima em sua última edição de seu podcast Brain Structure no Spotify.
“Mas não é que eu queira dinheiro. Eu quero fazer o que eu quero fazer. É por isso que criei este estúdio”.
Perguntado pelo apresentador do The Game Awards, Geoff Keighley, sobre a autonomia do estúdio, que permitiu à Kojima Productions trabalhar ao mesmo tempo em um exclusivo do Xbox e outro do PlayStation, Kojima disse que o estúdio foi fundado por ele com capital próprio, portanto ainda é totalmente independente.
“Acho que muitas pessoas têm um mal-entendido sobre a Kojima Productions”, disse ele. “Criei esta empresa em 2015 depois de deixar a Konami. Foi 100% do meu bolso. Sem financiamento de ninguém. Então, somos independentes”.
Kojima reconheceu que a proximidade física real de seu estúdio com a sede mundial da Sony, em Shinagawa, Tóquio, bem como a sede da Sony Interactive Entertainment, significa que “as pessoas tendem a pensar que somos parte da Sony”. Mas, como indica o anúncio deste verão sobre a Microsoft, “somos indies. Não temos nenhuma afiliação, e não somos apoiados por ninguém. E todos os dias, sou abordado por ofertas em todo o mundo para comprar nosso estúdio. Algumas dessas ofertas são preços ridiculamente altos, mas não é que eu queira o dinheiro”, disse Kojima. “Eu quero fazer o que eu quero fazer. É por isso que criei este estúdio. Enquanto eu estiver vivo, acho que nunca aceitarei essas ofertas”, disse Kojima.
Kojima atualmente está desenvolvendo um jogo para a Microsoft, que seria um conceito bastante original, e outro projeto que parece ser a sequência de Death Stranding para o PlayStation 5.