Os engenheiros da EA estão cuidando dos cabelos para fazer bonito na próxima geração de consoles com o engine Frostbite.

Em uma nova série que pretende mostrar os avanços tecnológicos do Frostbite, a EA começou abordando a situação capilar do sistema gráfico, que será incrementada para permitir não apenas a renderização dos fios realisticamente, com balanço e representação dos fios individuais, como a interação do cabelo com luzes e sombras do ambiente.

“Nosso objetivo é produzir uma mudança gradual em cabelos em tempo real e alcançar resultados próximos à renderização em filme e off-line. Desde o ano passado, um pequeno grupo de engenheiros de física e processamento do Frostbite tem trabalhado para impulsionar essa tecnologia e, embora ainda tenhamos muito trabalho pela frente, estamos orgulhosos do que alcançamos. Isso não teria sido possível sem a ajuda de alguns incríveis criadores de conteúdo da Criterion, cujos recursos e feedback constante nos impulsionaram”, escreveram Jon Valdes e Robin Taillandier, da equipe de engenheiros do Frostbite.

O Frostbite já foi alvo de críticas e grandes discussões internas entre as equipes da EA, devido ao seus problemas de adaptabilidade a gêneros diversos, como RPG e jogos de esporte, mas o engine segue sendo a ferramenta oficial da EA, usada em praticamente todos os jogos da editora. Uma concessão ao Unreal Engine foi feita para a Respawn Entertainment, que está produzindo Star Wars Jedi: Fallen Order com a tecnologia da Epic, mas tudo indica que a EA insistirá com o Frostbite na próxima geração.