A Electronic Arts anunciou um plano de reestruturação que resultará na demissão de aproximadamente 6% de sua equipe, além de ajustes em seu portfólio imobiliário e o redirecionamento de investimentos para áreas que representam novas oportunidades.

As demissões afetarão cerca de 800 funcionários, segundo a empresa, e a execução do plano de reestruturação implicará em uma despesa de 170 a 200 milhões de dólares “relacionadas à deterioração da propriedade intelectual”, “indenizações de funcionários e custos relacionados a funcionários”, “reduções de espaço de escritório” e “cancelamentos de contratos”.

Segundo o CEO da EA, Andrew Wilson, o foco da empresa passará a ser construir jogos com grandes comunidades com base em suas maiores marcas, aproveitando ao máximo essas comunidades com ferramentas sociais e de criação e “criando narrativas interativas de grande sucesso”.

“À medida que focamos mais em nosso portfólio, estamos nos afastando de projetos que não contribuem para nossa estratégia, revisando nossa pegada imobiliária e reestruturando algumas de nossas equipes”, explicou Wilson.

“Esta é a parte mais difícil e estamos trabalhando no processo com o máximo cuidado e respeito. Onde podemos, estamos oferecendo oportunidades para que nossos colegas façam a transição para outros projetos. Onde isso não for possível, estamos oferecendo indenização e benefícios adicionais, como assistência médica e serviços de transição de carreira”.

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Os funcionários a serem dispensados serão comunicados da decisão até 1º de abril e a reestruturação deve ser concluída até o final de setembro.

As demissões têm ocorrido em várias empresas de tecnologia americanas desde o começo do ano, e já afetaram o Google, Meta, Microsoft, Amazon/Twitch e outras. A própria EA anunciou em fevereiro a demissão de mais de 200 funcionários de controle de qualidade que trabalhavam em Apex Legends.