O co-diretor e escritor de Days Gone, John Garvin, culpou os avaliadores “woke” e problemas técnicos pelo relativo fracasso do jogo e a decisão da Sony de não continuar a franquia.

Respondendo pelo Twitter a um fã que perguntou por que ele achava que Days Gone não recebeu mais elogios quando foi lançado, Garvin respondeu:

“Três razões. 1) Havia problemas técnicos como bugs, streaming e taxa de quadros. 2) Havia avaliadores que não se importavam em realmente jogar o jogo. 3) E três, havia avaliadores ‘woke’ que não conseguiam lidar com um motociclista branco grosso olhando para a bunda de sua parceira”.

“Woke” é um termo em inglês para designar aqueles que militam por justiça social e pautas de esquerda nos Estados Unidos, algo semelhante ao “lacrador” no Brasil.

De fato, Days Gone foi muito criticado por apresentar um protagonista branco e rude, em um estereótipo que alguns julgam ser de “masculinidade tóxica”. Os inimigos chamados Swarmers também foram criticados na época por serem não muito diferentes dos já desgastados zumbis.

Três anos após seu lançamento, Days Gone hoje tem a média 71/100 no agregador de críticas Metacritic. Esta média baixa foi citada pelo Bend Studio como o motivo pelo qual a Sony desistiu de investir em uma sequência, apesar das vendas do jogo terem sido muito boas.

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Days Gone vendeu mais de 10 milhões de cópias, superando até mesmo Ghost of Tsushima, que foi muito celebrado pela Sony e escolhido para virar um filme.

O outro diretor do Bend Studio, Jeff Ross, revelou no ano passado que um roteiro para Days Gone 2 começou a ser escrito e foi apresentado à Sony, que não deu o sinal verde para o desenvolvimento. Hoje o Bend Studio está ocupado com a criação de mais um jogo totalmente novo, do qual ainda não sabemos nada.