As primeiras análises de Detroit: Become Human publicadas em sites internacionais são, em sua maioria, elogiosas ao novo trabalho do estúdio Quantic Dreams, embora o jogo pareça ter os mesmos méritos e defeitos de seus antecessores.

Como já é comum nos jogos do estúdio francês, Detroit: Become Human está sendo elogiado pela qualidade de seus gráficos e apresentação que borra a linha que separa os jogos dos filmes, mas também criticado por alguns pela inconsistência de seu enredo. É uma unanimidade que o jogo tem visuais incríveis e se parece com um filme, mas a história foi considerada boa por alguns e com excesso de clichês por outros.

“Detroit: Become Human é como sentar e assistir TV”, comentou o avaliador do site TheSixthAxis, que deu 9/10 ao jogo. “É uma obra-prima técnica no PS4 com som, iluminação e trabalho de câmera com qualidade de filme, e que é apoiado por alguma ação de qualidade superior e uma trilha-sonora maravilhosamente evocativa. Detroit realmente funcionou para mim; Fiquei impressionado com a história e me conectei com os personagens, mas acho que alguns jogadores podem ter dificuldade em se relacionar com Kara, Markus e Connor. Isso é esperado. Afinal, somos apenas humanos”.

As bifurcações do enredo, outra característica comum dos títulos do Quantic Dreams, parece ter funcionado bem em Detroit e a jogabilidade está mais refinada que nos jogos anteriores. O avaliador da revista Game Informer elogia esses aspectos e é um dos que gostaram da história desta vez. “Seus maiores ativos são o desenvolvimento de relacionamentos e amplos caminhos de ramificação. Eu continuo voltando para explorar suas variações. Não são apenas fascinantes, mas eu me importava com o local onde deixei esses personagens. A mensagem geral sobre tecnologia e nosso futuro perdura por muito tempo após os créditos, fazendo com que eu me pergunte como lidarei com meu relacionamento com a tecnologia à medida que nos leva a novos lugares”, escreveu ele. A nota é 8/10.

pp_amp_intext | /75894840,171588685/OUTER_SPACE_AMP_02

O avaliador do Gamespot elogiou o visual e enredo, mas acha que a história com muitas bifurcações ainda pode ser melhor conciliada com a jogabilidade. “Detroit vale bem a pena jogar, mas ele custa a encontrar o equilíbrio certo entre dar liberdade de escolha e lembrá-lo que tudo é um jogo no final. Cage e o Quantic Dream estão cada vez mais perto de acertar com este estilo de jogo, mas é óbvio que ainda há espaço para crescer”. A nota é 7/10.

Outros sites, como o GodisaGeek, reclamaram da superficialidade da história e seus clichês. “Como de costume, há coração aqui, mas ele é ofuscado por alguns clichês e uma mensagem que é apenas um pouco demais para seu próprio bem. Mas isso é um blockbuster de Hollywood, não é? Você vem para as explosões e lembra dos momentos agitados, mas Detroid é implacavelmente sombrio, e eu não me envolvi com a história tanto quanto eu simplesmente estava gostando de progredir na coisa. A falta de um botão de corrida força a noção de que o jogo está se achando demais. Mais do que nunca, parece que David Cage é um ótimo homem de ideias que precisa desesperadamente de alguém para lhe dizer “não”. Não é ruim, de qualquer forma, mas com um jogo foca em história, ele precisa ser melhor. A jogabilidade é divertida e é tão boa quanto possível para esse tipo de jogo, mas, como todos nós, na verdade, ele só precisa ser melhor”.

Detroit: Become Human sai nesta sexta-feira, 25, para PS4. Veja outras notas já dadas.

pp_amp_intext | /75894840,171588685/OUTER_SPACE_AMP_03

3DJuegos: 9/10
4players: 85%
CGM: 7/10
Destructoid: 7/10
Dualshockers: 9/10
EGM Now: 8.5/10
Gamekult: 7/10 + Editor’s Choice
Gameinformer: 8/10
Gamepro: 80%
Gameractor: 9/10
Gamespot: 7/10
Gamesradar: 4.5/5
God is a Geek: 5/10
Hardcore Gamer: 4.5/5
IGN: 8/10
Jeuxvideo.com: 17/20
Meristation: 8.5/10
Metro: 6/10
PlayStation Lifestyle: 8.5/10
Push Square: 7/10
Shacknews: 9/10
The Sixth Axis: 9/10
Tom’s Guide: 6/10
US Gamer: 3.5/5
Venturebeat: 88/100
Videogamer: 4/10