A especialista em jogos online sul-coreana Nexon anunciou uma rodada de gordos investimentos na Konami, Sega, Bandai Namco e Hasbro, todas empresas consideradas por ela como “subvalorizadas” e detentoras de valiosas propriedades intelectuais.

Foram investidos US$ 874 milhões nas tradicionais produtoras japonesas e na americana Hasbro, o que representa a metade do US$ 1,5 bilhão de capital que a Nexon reservou para investimentos em outras empresas de entretenimento nos próximos meses. O interesse da gigantes coreana é por empresas que “demonstrem a capacidade de desenvolver e manter propriedade intelectual forte e reconhecida globalmente”.

A Nexon enfatizou que esses são “investimentos amigáveis ​​de longo prazo”, “sem intenção de aquisição ou ativismo”. Ou seja, o grupo coreano não pretende influenciar os rumos das receptoras de seu capital, ainda que os fãs antigos da Konami sonhem há muito tempo com mudanças e a volta do desenvolvimento de grandes jogos.

Em um comunicado, o presidente e CEO da Nexon, Owen Mahoney, chamou as quatro empresas de “negligenciadas e subestimadas”.

Ele disse: “Acreditamos que as empresas com PI global forte e bem administrada são freqüentemente esquecidas e subestimadas em um mercado que está estreitamente focado na introdução de novas PI”.

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“Esses investimentos refletem nosso respeito pelas equipes de gestão que criam e aumentam propriedades globais ao longo de anos e décadas. Acreditamos que cada um tem potencial para capitalizar a mudança secular dos formatos lineares para o entretenimento interativo”.

Das três empresas de jogos japonesas, a Bandai Namco é a que apresenta uma situação financeira mais robusta. Em seu último balanço financeiro, a empresa elevou as projeções para o resto do ano, enquanto na Konami e Sega houve pequena retração nas receitas gerais durante a pandemia.