Castlevania é uma das séries mais tradicionais da história dos games, com inúmeros jogos distribuídos nos mais diversos consoles e portáteis.

A série foi criada na Konami, de onde vieram outros jogos de sucesso como PES e Metal Gear, e negócios fora do universo dos games, como jogos de apostas em cassinos academias de ginástica no Japão e até mesmo uma produtora de animes.

Sua desenvolvedora é a Konami, que também tem outros jogos de sucesso como Suikoden e Metal Gear, além de investir em outros ramos fora do universo dos games, c, tem academias de ginástica no Japão, e até mesmo uma produtora de animes.

Com o sucesso da série no Netflix e a confirmação da terceira temporada, decidimos escolher hoje cinco jogos fundamentais de Castlevania que você precisa jogar. Afinal, até o diretor do novo God of War para PS4 admitiu que Castlevania foi uma grande influência.

1. Castlevania Symphony of The Night

O mais famoso de todos, Castlevania Symphony of the Night é um jogo que merece todo o prestígio que tem. O que poucos sabem é que, inicialmente, o jogo não fez tanto sucesso comercial, em especial nos Estados Unidos, mas acabou sendo consagrado em médio-longo prazo graças às excelentes avaliações e a propaganda boca-a-boca. Hoje em dia, ele é considerado um dos melhores jogos de videogame já produzidos e, para muitos, é o melhor Castlevania de todos os tempos.

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Symphony of The Night é um jogo que trouxe muitas mudanças na série. Agora o Castelo é um cenário gigante a ser explorado, o protagonista não é o caçador de vampiros Belmont, mas sim Alucard, filho do Drácula; e Belmont se tornou vilão dessa vez. O jogo também incorpora elementos de RPG com variedade de equipamentos e avanço de nível.

A ideia de se distanciar tanto da fórmula original era sob o pretexto de um spin-off, já que o objetivo inicial de Symphony of the Night era ser um jogo desconectado da saga principal. No entanto, com o enorme sucesso da fórmula, ele acabou redefinindo a saga e fez com que ela enveredasse para o gênero “Metroidvania”.

2. Aria of Sorrow

Fechando a trilogia dos Metroidvanias para o Gameboy Advance, facilmente Castlevania Aria of Sorrow entra para a lista como o melhor dos três. Sendo o primeiro a se passar no futuro, no ano 2035, este aqui também não tem um membro da família Belmont como personagem jogável, mas sim Soma Cruz, que possui o espírito do Drácula dentro de si.

Ao longo do desenvolvimento, as críticas quanto aos jogos anteriores para o Gameboy Advance foram ouvidas, já que o primeiro, Circle of The Moon, foi criticado pelo castelo ser “excessivamente vertical” e visuais fracos para o console, enquanto o segundo, Harmony of Dissonance, tinha uma trilha sonora que deixava a desejar, apesar de belos visuais. Então a ideia era manter o mesmo nível dos gráficos de Harmony of Dissonance, trilha sonora tão boa quanto o Circle, e acrescentar coisas ausentes nesses dois games, como passagens secretas.

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O que mais chama atenção nele é que, em termos de história, ele sai do básico “Drácula reviveu, precisamos de um Belmont para detê-lo”. Além disso, Aria of Sorrow tem a melhor jogabilidade dos três títulos do portátil, os melhores gráficos, as melhores músicas e o melhor roteiro.

3. Castlevania Rondo of Blood

Prequela de Symphony of The Night, Castlevania Rondo of Blood foi lançado em 1993 para o PC-Engine CD e utiliza a fórmula original que deu sucesso a série na segunda metade dos anos oitenta, o que para hoje pode ser um pouco “assustador” devido aos controles um pouco duros e movimentação nem um pouco fluida do personagem.

No entanto, aqueles que não têm preconceitos com jogos antigos e curtem uma aventura de “passar de fase” devem experimentar este. Além de exibir os acontecimentos anteriores a Symphony of The Night, o jogo se destaca pela multiplicidade de caminhos, o que leva a um bom fator replay, e a trilha sonora em CD, algo revolucionário para a época.

Durante anos ficou restrito ao mercado japonês, e os ocidentais tiveram uma releitura feita para o Super Nintendo que é considerada inferior ao original. No entanto, hoje em dia é possível jogá-lo na coletânea Castlevania Requiem, ou em seu remake The Dracula X Chronicles lançado para o PSP.

4. Castlevania 3: Dracula’s Curse

Um dos mais populares pelos fãs da era clássica de Castlevania, é neste universo que a série do Netflix é baseada. Ele veio para ser uma espécie de “redenção” após o fracasso de público e crítica de Castlevania II, que tentou incorporar elementos de RPG e exploração sem sucesso. Com isso, a Konami decidiu pegar a fórmula do primeiro jogo e “turbiná-la”.

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Com isso, Dracula’s Curse abandona as fórmulas de RPG e exploração e volta a ser um jogo de “passar de fases”. Além disso, ele conta a história do ancestral do protagonista do primeiro game, Trevor; tem outros três personagens jogáveis, incluindo a primeira aparição do Alucard; há vários finais e também há diversas rotas que levam por caminhos diferentes.

O desenvolvedor que é considerado “o pai de Castlevania”, Koji Igarashi, cita este jogo como seu favorito. A opinião é compartilhada pelo programador dos jogos para o Gameboy Advance e Nintendo DS, Shutaro lida. Quem for jogá-lo deve estar preparado para um grande desafio, já que este é considerado um dos mais difíceis da série.

5. Castlevania Bloodlines

Os jogos de Castlevania estiveram presentes em diversos videogames, mesmo alguns bem obscuros, mas curiosamente os consoles da SEGA não tiveram muitos deles, sendo que o único original foi Castlevania Bloodlines para o Mega Drive.

Utilizando a jogabilidade clássica de Castlevania, neste você tem dois personagens jogáveis e deve ir “passando de fase” até chegar ao castelo do Drácula e derrotá-lo. Chamam a atenção os cenários, que são representações de lugares do mundo real, incluindo a torre de Pisa na Itália, o Palácio de Versailles e uma fábrica de armamento da Alemanha, coerente com o enredo que seria situado no ano de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial.

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Bloodlines é muito elogiado pela fluidez da jogabilidade, mesmo dentro do estilo clássico, que é notoriamente mais “travado”, além de usar com inteligência o hardware do Mega Drive para bons efeitos visuais e boa trilha sonora.