A Activision comentou sobre sua decisão de se desfazer da Bungie, produtora da série Destiny, durante a apresentação de resultados do ano fiscal 2018-2019. Segundo a empresa, a separação do estúdio foi feita em um acordo “mútuo e amigável” entre as partes e a motivação para a Activision foi o desempenho comercial insatisfatório de Destiny.

“A Bungie conseguirá se concentrar na propriedade [Destiny] que eles criaram e nos concentramos em nossas maiores oportunidades em nossas maiores franquias com nossos melhores recursos”, disse Coddy Johnson, presidente e COO da Activision Blizzard. Nossa decisão foi tomada em comum acordo com a Bungie para revender os direitos comerciais [de Destiny]. E, pelo menos para nós, estava enraizada na nossa estratégia em geral”.

“Destiny foi altamente aclamado pela crítica, tinha conteúdo de alta qualidade, mas não está atendendo às nossas expectativas financeiras”, acrescentou o executivo.

A Activision e a Bungie assinaram originalmente um contrato de 10 anos para criação e publicação da franquia Destiny em 2010, o que incluiu a colaboração de vários outros estúdios da editora, incluindo o High Moon e o Vicarious Visions. Ambos continuarão a ajudar a Bungie no período de transição, segundo a Activision.

“A Bungie estava amarrando um dos nossos recursos mais escassos – o talento de desenvolvedor”, explicou Johnson.

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O primeiro Destiny foi lançado em 2014 e rendeu quatro grandes expansões até que a sequência foi lançada três anos depois, já em um cenário de concorrência mais ferrenha no gênero de tiro em primeira pessoa. Agora operando de forma independente, a Bungie planeja manter Destiny 2 ativo com novo conteúdo planejado para sair até o meio do ano.