Atualização 23 de fevereiro, 2022

A Activision Blizzard negou que tenha decidido pausar os lançamentos anuais na série Call of Duty em 2023, conforme relatado na terça-feira por dois jornalistas americanos.

Em nota, a empresa disse que tem “uma lista empolgante de experiências premium e gratuitas de Call of Duty para este ano, o ano seguinte e para o futuro” e assegurou que “quaisquer informações contrárias estão incorretas”.

“Estamos ansiosos para poder compartilhar mais detalhes quando chegar o momento”, encerrou a empresa.

Além dos lançamentos anuais, a série Call of Duty hoje existe como um “serviço ao vivo” na forma de Call of Duty Warzone, que recebe atualizações regulares várias vezes ao ano.

A Activision decidiu adiar o Call of Duty que estava planejada para 2023 e ficará sem um lançamento anual da série pela primeira vez em quase duas décadas.

Segundo os jornalistas Tom Henderson e Jason Schreier, da Bloomberg, o Call of Duty de 2022, que será Modern Warfare 2 da Infinity Ward, ainda está nos planos, mas o jogo seguinte, da Treyarch, será lançado apenas em 2024.

O Call of Duty de 2024 será o primeiro jogo da série feito especificamente para os consoles da nova geração, o que significa uma espera de nada menos que 4 anos para um Call of Duty que aproveita de fato os hardwares modernos.

Adquirida pela Microsoft em janeiro, a Activision Blizzard deve ser totalmente incorporada até 2023, caso o negócio seja aprovado pelos órgãos reguladores. A Microsoft já se comprometeu a lançar os próximos Call of Duty também no PlayStation e disse que pretende manter a série multiplataforma mesmo após o fim dos contratos atuais.